The Godfather, ou como foi escrotamente traduzido em Terras Tupiniquins, "O Poderoso Chefão", foi eleito por vários diretores, produtores e atores vindos diretamente de Hollywood como O MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS! - Mais do que merecido, vamos por assim dizer. A obra é um filme norte americano de 1972 dirigido por Francis Ford Cappola que foi baseada no livro de mesmo nome escrito por Mario Puzo, e foi estrelado por Marlon Brando e Al Pacino.
A trilogia, que já está na listinha de Filmes Que Você Precisa Ver Antes de Morrer, que retrata o cotidiano e humaniza personagens da máfia italiana, quase teve um fim inesperado por intermédio da mesma. Ela por pouco deixou de ser produzida por conta da MAFIA, sério! O mafioso Joseph Colombo declarou guerra contra os produtores e a história, e fez o possível para encerrar a produção.
Mas Fidelis, quem diabos é esse cara??
Esse cara, era Joseph Colomb. Um mafioso. De verdade. Ele era líder da família do crime Colombo, uma das infames cinco famílias de Nova York. Ele se considerava vítima do assédio racial por parte do governo federal e foi com o intuito de revidar, começou a tocar a zona na sociedade com fim de reivindicar alguns direitos civis que pouco teve sucesso além de aterrorizar umas mamães por aí... Quando ouviu falar da filmagem épica da Paramount Pictures, ele decidiu que ninguém jamais iria assistir a esse filme. Ego meio louco o desse moço...
Ele achava que a imagem dos mafiosos italianos estava muito queimada, e tudo que ele NÃO precisava era de uma superprodução da Paramount Pictures ressaltando ainda mais a crueldade e uma série de estereótipos sobre sua comunidade. Ele chegou a arrecadar cerca de QUINHENTOS MIL DÓLARES em plena década de 70 para encerrar a produção do filme, mas o pessoal da Paramount achou ele meio bostão e pouco deu atenção.
Ah, mas como qualquer mafioso, o maluco não deixava as paradas de graça não. Ele fez o que qualquer bom perdedor faria, aceitou a derrota, esmagou o carro do diretor executivo Al Ruddy todinho.
NÃO SABE BRINCAR DEVOLVE OS HOMINHO FERA!!
Al Ruddy, por outro lado provou que era macho! Ele recebia frequentemente vários bilhetes e ligações ameaçadoras dizendo-lhe para parar as produções e sair da cidade, ou seria espancado e iriam ferir gravemente o filho do produtor Robert Evans. Mas sabe o que o cara fez? Exato, nadinha!
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| "O Filho nem é meu mesmo..." |
Durante as produções do filme, Coppola foi proibido pelo MOB de filmar em alguns bairros, e foram roubados diversos equipamentos de gravação durante as filmagens, sem contar que o prédio da Paramount teve que ser evacuado duas vezes porque alguém ligou fazendo uma ameaça de bomba. Isso mesmo, além de tocar o terror ameaçando filho dos outros, o carinha ainda é malandrão dos trotes! Saudades infância... Deve ter se divertido pra caralho vendo o resultado da zoeira. Pelo menos eu teria trincado o bico por horas.
Quando chegou nesse ponto, a Paramount decidiu fazer uma reunião com os bandidos e Al Ruddy se encontrou frente a frente com Joseph Colombo no Sheraton Park Hotel, decidindo ambos sobre o futuro do filme. Por incrível que pareça, ele só tinha um pedido: que a palavra “máfia” fosse retirada do script. Assim foi feito e ela só apareceu uma única vez em todo o roteiro. O encontro mais macho da década de 70 pra uma resolução besta pra caralho, vamos por assim dizer. O Poderoso Chefão é vendido hoje igual água em boxes que fazem questão de exibir bem grande a palavra "MÁFIA", em letras garrafais. Bom, é nóis... A vida trabalha de vacilo em vacilo, fazendo pausas pra ver você fazer uns esforcinhos pra ter resultados meio bestas.
Depois desse simples peido de exigência, Joseph Colombo e seus seguidores ficaram entusiasmados pra caralho com o filme. Em um dia odiando o fato de ter mafiosos sendo vistos em escala global, no outro felizes pra caralho por ver mafiosos sendo vistos em escala global, mas não sendo chamado de ~mafiosos~. Ah, meu, vá se foder...
Mas graças a isso o filme foi possível, e teve a continuação de mais dois. O pessoal do Colombo visitava frequentemente os sets de filmagem e inclusive davam exemplos de experiências pessoais, chegando até a ajudar a moldar Don Corleone, vivido do Marlon Brando. Isso foi massa demais. Do caralho. Sério!
Como se não bastasse, em umas das filmagens do filme, mais especificamente aquela onde Michael filmava num restaurante e matou seus inimigos com a arma que escondeu no banheiro, Joseph Colombo estava levando um tiro na cabeça nums dois ou três quarteirões dali. Depois disso o filme estourou e ele se fodeu. Como eu disse, a vida, ela tem uma relação meio intensa com os vacilos...
Hoje o filme é aclamado por todo mundo. Todo mundo ama do Poderoso Chefão. Quem não levou pra vida aquela lição de ser macho pra caralho e lugar de mulher é na cozinha? Hoje, eu considero a trilogia do Poderoso Chefão um ritual de passagem pra vida adulta, é tipo menstruar pra homem. Mostrem pros seus filhos.
Existem registros de mafiosos comentando sobre o filme. Ele mudou a forma como enxergamos a máfia, e até mesmo como a máfia enxerga a si mesma.
E Colombo? Ele morreu em 1978, sete anos após o lançamento do filme. Ele teve a oportunidade de ver o filme que tanto combateu ganhar um Oscar do Caralho.
Depois passou todos os seus últimos dias paralisado.
Não vou repetir aquele lance da vida e os vacilos.
Quando chegou nesse ponto, a Paramount decidiu fazer uma reunião com os bandidos e Al Ruddy se encontrou frente a frente com Joseph Colombo no Sheraton Park Hotel, decidindo ambos sobre o futuro do filme. Por incrível que pareça, ele só tinha um pedido: que a palavra “máfia” fosse retirada do script. Assim foi feito e ela só apareceu uma única vez em todo o roteiro. O encontro mais macho da década de 70 pra uma resolução besta pra caralho, vamos por assim dizer. O Poderoso Chefão é vendido hoje igual água em boxes que fazem questão de exibir bem grande a palavra "MÁFIA", em letras garrafais. Bom, é nóis... A vida trabalha de vacilo em vacilo, fazendo pausas pra ver você fazer uns esforcinhos pra ter resultados meio bestas.
Depois desse simples peido de exigência, Joseph Colombo e seus seguidores ficaram entusiasmados pra caralho com o filme. Em um dia odiando o fato de ter mafiosos sendo vistos em escala global, no outro felizes pra caralho por ver mafiosos sendo vistos em escala global, mas não sendo chamado de ~mafiosos~. Ah, meu, vá se foder...
Mas graças a isso o filme foi possível, e teve a continuação de mais dois. O pessoal do Colombo visitava frequentemente os sets de filmagem e inclusive davam exemplos de experiências pessoais, chegando até a ajudar a moldar Don Corleone, vivido do Marlon Brando. Isso foi massa demais. Do caralho. Sério!
Como se não bastasse, em umas das filmagens do filme, mais especificamente aquela onde Michael filmava num restaurante e matou seus inimigos com a arma que escondeu no banheiro, Joseph Colombo estava levando um tiro na cabeça nums dois ou três quarteirões dali. Depois disso o filme estourou e ele se fodeu. Como eu disse, a vida, ela tem uma relação meio intensa com os vacilos...
Hoje o filme é aclamado por todo mundo. Todo mundo ama do Poderoso Chefão. Quem não levou pra vida aquela lição de ser macho pra caralho e lugar de mulher é na cozinha? Hoje, eu considero a trilogia do Poderoso Chefão um ritual de passagem pra vida adulta, é tipo menstruar pra homem. Mostrem pros seus filhos.
Existem registros de mafiosos comentando sobre o filme. Ele mudou a forma como enxergamos a máfia, e até mesmo como a máfia enxerga a si mesma.
E Colombo? Ele morreu em 1978, sete anos após o lançamento do filme. Ele teve a oportunidade de ver o filme que tanto combateu ganhar um Oscar do Caralho.
Depois passou todos os seus últimos dias paralisado.
Não vou repetir aquele lance da vida e os vacilos.
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