Chris Claremont, roteirista da minissérie original "Eu, Wolverine" que serviu de base para o filme Wolverine - Imortal, viu o filme e deixou sua crítica.
"Os dois primeiros atos foram muito bons e tornaram este filme algo diferente e realmente excepcional [...] eu gostei que ele se foca na essência de Wolverine e no que ele faz"
"Hugh Jackman é eloquente e ele já tornou o personagem seu. É surpreendentemente multi-dimensional a atuação dele"
Chris parece ter tido problemas com o terceiro ato: "É quase como se ele tivesse viajado a outro filme", diz. "Seria interessante conversar com o diretor para saber as razões dele para aquela mudança". Para Claremont, o longa se perde em toda a ação e quebradeira e não justifica a necessidade de Viper/Víbora/Madame Hydra ou do pai de Mariko, cuja força é diluída entre ele e o avô.
"No começo da HQ, Shingen desafia Logan a um duelo de kendô para provar a Logan que ele não é quem ele pensa ser - e que não é digno de Mariko [...] essa cena é fundamental para revelar as vulnerabilidades de Wolverine, mesmo com suas garras e fator de cura", comenta, lamentando a ausência dessa dinâmica. Claremont, porém, diz gostar da última cena, com Mariko, Yukio e Wolverine, que reestabelece o equilíbrio dos três personagens e deixa pontas interessantes para o futuro."
Confira também a crítica feita pelo José Gomes ao filme e nosso NerdComics especial de Eu, Wolverine.
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