30 julho 2013

Wolverine | Melhores HQs e um pouco de história

Por José Gomes   Postado As  11:16   Nerdialidades

Postado por: J.Gomes 


Wolverine apareceu pela primeira vez nos quadrinhos em 1974, com uma missão difícil, apartar uma briga entre o Hulk e o Wendigo, dois monstros acima do nível de poder do mutante. Apesar desse grande começo e da grande popularidade que ele possuí desde, principalmente, o início dos anos 90, o fato é que a personagem, pelo menos por boa parte da sua primeira década de existência, era pouco mais do que um desconhecido

Por insistência de Chris Claremont e John Byrne, perceberam que Wolverine era um dos heróis de maior sucesso na série Uncanny X-Men, começaram a lhe dar momentos de destaque e até histórias solo nas aventuras da equipe. No início da década de 80, a dupla e depois Claremont, sozinho como roteirista, produziu momentos clássicos da história de Logan antes de ele ter uma HQ para chamar de sua.

Ai embaixo vão estar listadas, algumas das HQs mais marcantes na história do baixinho com garras, tanto em seu período nos X-Men quanto em sua carreira solo:


Wolverine




Uncanny X-Men #132 - 133, no Brasil intituladas de: (Superaventuras Marvel 29 e 30 - editora Abril, ou Os Maiores Clássicos dos X-Men vol. 4 - editora Panini): Os X-Men são sequestrados pelo Clube do inferno. Wolverine é o primeiro a conseguir se libertar e ajuda os colegas a enfrentarem os inimigos. A edição 132 acaba com a clássica cena de Logan no esgoto, por Byrne, dizendo "Agora é minha vez."




Uncanny X-Men #141 - 142, no Brasil intituladas de: (Superaventuras Marvel 45 e 46 - editora Abril; Marvel 40 Anos no Brasil - editora Panini) "Dias do Futuro do Presente", o futuro alternativo que é uma das grandes histórias da dupla Byrne e Claremont. Essa HQ possuí outro momento clássico que é quando um Sentinela atinge em cheio o baixinho canadense durante um ataque, deixando apenas seu esqueleto de adamantium intacto.






Wolverine



Uncanny X-Men #162, no Brasil intituladas de: (Superaventuras Marvel 67 - editora Abril), os X-Men foram raptados e infectados pela raça alienígena Ninhada, cada um possuí um ovo alien dentro de si. A edição é a primeira aventura realmente solo do Wolverine, na qual ele caminha por um mundo bizarro tentando eliminar a infecção com seu fator de cura.








Wolverine







Uncanny X-Men #172 -173, no Brasil intituladas de: (Minissérie X-Men 1 e 2 - editora Abril; Eu, Wolverine - editora Panini), logo depois de sua primeira minissérie solo, Logan convida os X-Men ao Japão para seu casamento com Mariko Yoshida. Um grande marco na parceria de Chris Claremont na parceria com o desenhista Paul Smith. Essa é uma das HQs mais lembradas pelos fãs.







Wolverine







Uncanny X-Men #205, no Brasil intituladas de: (Heróis da TV 100 - editora Abril; Marvel 40 Anos no Brasil - editora Panini), antes de produzir Arma X, Barry Windsor-Smith fez este marco para Logan nas HQs que introduziu uma grande inimiga Lady Letal em uma luta sangrenta em Nova York.







A Fase Grant Morrison

WolverineNo início dos anos 2000, a Marvel teve um de seus momentos de experimentalismo sob o comando dos editores Joe Quesada e Bill Jemas. Durou pouco, mas um dos grandes marcos desta época foi colocar o insano escritor Grant Morrison para escrever a série mais vendida da editora, X-Men. 

Morrison mudou o nome da série para New X-Men e virou do avesso o mundo dos mutantes. Um dos seus grandes feitos foi transformar a equipe em uma megacorporação multinacional para a proteção da raça.

A fase em que Grant Morrison estava no comando destas HQs divide os fãs, mas é inegável que ela gerou momentos grandes momentos para Wolverine. O legal de se fazer é ler a fase completa, no Brasil, foi lançada entre X-Men 9 e 43 - editora Panini e foi relançada em coletâneas como E de Extinção e Imperial, prestando atenção aos momentos de conversa, como a do bar entre Logan e Ciclope, ou quando Jean Grey pede que ele a mate.

Também vale a pena mencionar que o desenhista Frank Quitely fez um novo uniforme para Wolverine, e para todos os X-Men, os deixando mais próximos do que se vê nos filmes.

Wolverine - Minissérie Solo

WolverineFoi em 1982, que Chris Claremont já fazia sucesso em Uncanny X-Men e tomou a decisão de dedicar-se a uma série solo de Wolverine. Para auxilia-lo, a Marvel escalou um desenhista que na época era desconhecido, mas de grande potencial, chamado Frank Miller. A ideia da minissérie intitulada simplesmente como "Wolverine", cuja publicação sai no Brasil esse mês pela Panini como Eu, Wolverine, era trazer um pouco a tona o passado desconhecido da personagem, e pré confusões como os implantes de memórias. Na época os leitores sequer sabiam, se as garras de Longa eram parte de seu corpo ou de suas luvas.

Com esse objetivo, Claremont envia Wolverine à Terra do Sol Nascente, com a missão de confrontar Mariko Yashida, a mulher que ele amaava. Logan, que carregava um código de honra bastante particular ao mesmo tempo em que lutava para controlar sua fera interior, foi ao Japão para pedir a mão de Mariko em casamento. Para isso, deveria enfrentar o pai da noiva, Shingen Yashida, um dos poucos homens que poderia superá-lo não só fisicamente, mas também tinha a capacidade de destruir quase completamente a auto-estima e confiança que tornaram Logan um oponente tão obstinado.

Em "Wolverine" Logan cai e se levanta repetidas vezes. Confrontado pela Tentáculo, derrotado por Shingen, traído por aliados, como a assassina Yuriko, que voltaria a aparecer ao seu lado outras vezes ao longo dos anos, ele precisa mostrar não só para Mariko, mas para si mesmo que, antes de tudo, é um homem honrado. Para os leitores, o roteirista tem que provar que o herói tem mais profundidade do que vimos até então. Muito do que se sabe da história de Wolverine hoje foi estabelecido nessa minissérie, independente da onda de implantes de memórias e falsas lembranças que viriam a seguir e avacalhariam com sua vida.

Wolverine - HQ Solo

WolverineA melhor fase solo do Wolverine foi no início da colaboração entre o roteirista Larry Hama e o desenhista Marc Silvestri. Era o início dos anos 90, toda a linda mutante estava em alta, e enquanto as séries de X-Men traziam histórias que viravam do avesso o mundo dos personagens, Hama e Silvestri resolveram brincar apenas com Logan, enfrentando Dentes de Sabre, Lady Metal e novos inimigos. Além da aventura blockbuster, a série possuía um senso de comédia perfeito. 

Esta fase aconteceu entre as edições 31 e 46 da série original. No Brasil, foi publicada em Wolverine 26 a 38 - editora Abril, e em preto e branco, em Wolverine Edição Histórica 2 - editora Mythos. Hama e Silvestri continuaram a trabalhar com Logan depois, mas fora alguns bons momentos, como a morte de Mario, a série sofreu com os implantes de memória e a enorme bagunça no passado de Logan.



Inimigo do Estado 

WolverineUm fator que as HQs de super-heróis vêm descobrindo nos últimos anos é que eles precisam comparar-se mais a Hollywod na pirotecnia e na aventura, muitas vezes sem sentido, com a vantagem do orçamento ilimitado para cenários, explosões e efeitos especiais. Mark Millar é um dos principais nomes nesse meio, e não por acaso o autor já tem uma história em Hollywood.

Em 2004, a Marvel entregou a ele Wolverine e só pediu que o devolvesse inteiro no ano seguinte. Com um dos melhores desenhistas da editora John Romita Jr., Millar fez um blockbuster hollywoodiano com Logan no papel principal. E não se sentiu satisfeito só com ele, usando praticamente todo o Universo Marvel como coadjuvante.

A trama começava com Logan sendo chamado ao Japão para resolver o sequestro de uma criança. De repente, é uma conspiração que une a Tentáculo e a Hidra, duas organizações secretas históricas da Casa das Ideias, para eliminar grandes heróis e o mundo. O planto, criado pelo novo vilão Górgon, começa com Wolverine sendo controlado mentalmente para matar e destrir. A partir daí, Elektra, Nick Fury e a S.H.I.E.L.D., Quarteto Fantástico, Demolidor, Vingadores e, é claro que os X-Men não podiam ficar de fora da brincadeira.

A HQ se assemelha a um filme de Michael Bay, ou se seja, se você pensar muito estraga. Um dos pontos altos da trama é Wolverine destruindo uma base secreta de ninjas enquanto voa nas costas de um robô gigante. Sentido? Parece que Millar nunca ouviu essa palavra.

O Homem no Poço 

WolverineSe você começou a se interessar pelas histórias do Wolverine recentemente, este é um encadernado que não deve faltar na sua estante. Aqui em terras tupiniquins a trama foi publicada em Wolverine Anual 2. É primeira história oficial do roteirista Jason Aaron com o personagem. A partir daí ele recebeu o convite para ser escritor regular da série. E lá fora, até já lançou uma nova série do baixinho com garras - Wolverine: Weapon X.

Vocês devem estar se perguntando como ele conseguiu ser contratado tão rapidamente. Primeiro, porquê já tem uma reputação como bom escritor da Vertigo, onde publicou a minissérie The Other Side e a série intitulada Scalped. E o segundo motivo é porquê "O Homem no Poço" é um pequeno e perfeito conto sobre a personalidade de Logan.

Os desenhos do veterano Howard Chaykina ajudaram muito. Mas quem teria as bolas para fazer Logan soltar as garras nem que fosse apenas uma vez e ainda mais quando se tratam das últimas páginas. Aaron arriscou, a Casa das Ideias e os fãs aprovaram e agora ele é o cara que vai cuidar da boa reputação de Logan nos próximos anos. Não é pouca coisa não.

Escolhas Malditas

WolverineA história foi publicada aqui na décima primeira edição da série "Graphic Marvel" - editora Abril. "Escolhas Malditas" é uma daquelas grandes tramas que passam sem muito reconhecimento aos olhares menos ávidos. Isso porquê a trama não envolve grandes sagas, crossovers ou mudanças drásticas na vida de seus protagonistas. É, simplesmente uma boa HQ. Seu grande mérito é, no entanto, avalia o quanto as escolhas influenciam nas vidas das pessoas.

A trama tem como locação o Havaí. De férias do trabalho como X-Men, Logan vai ao estado para descansar uns dias. Como sempre, ele acidentalmente acaba se envolvendo em um caso da S.H.I.E.L.D. que o coloca contra Nick Fury. Enquanto o coronel está procurando um grande traficante de drogas, Wolverine descobre que o mesmo criminoso é um pedófilo sádico. Ao longo da trama, que tem um final aberto, e óbvio. Logan tem que fazer escolhas que ajudam a definir o tipo de homem e herói, que ele gostaria de ser. 

Apesar de alguma partes e diálogos hoje parecerem datados, o fato é que a história concebida por Tom DeFalco e John Buscema ainda consegue se manter atual. Como aparente se localizar fora da cronologia oficial de Wolverine, torna-se atemporal e, se o leitor estiver disposto a lê-la com um olhar mais atento, pode levar a importante reflexões sobre os caminhos para onde nossas próprias "Escolhas Malditas" nos levam.

Origem 

WolverineNa primeira metade da década de 90, os X-Men entraram em mais um grande conflito com Magneto que novamente, prometia ser definitivo. No meio da bagunça que envolvia ainda os seguidores de Magneto, Wolverine tentou matá-lo e, por muito pouco, não conseguiu. Tomado pela fúria, ainda que dotada de um grande calculismo, Magneto decidiu que era hora de acabar com a história de ódio que havia entre ele e Logan. Simplesmente, assim, usou seus poderes para extrair o adamantium que revestia os ossos do mutante com garras. Daquele momento em diante, de acordo com a cronologia, Wolverine perderia não só o metal, mas também suas garras. Afinal, seguindo a cronologia da Marvel de então, as garras de Logan eram um "acidente" ocorrido durante o processo pelo qual o mutante passou e que reverteu seus ossos em adamantium no projeto Arma X.

Pouco tempo depois, enquanto ainda de recuperava dos ferimentos causados por Magneto, Logan descobriu que ainda possuía suas garras, só que elas eram de ossos. Isso dava a entender que ele sempre tivera as extensões mas, de alguma forma, só se lembrou delas depois dos traumáticos eventos de "Arma X". Na época um sujeito despreocupado, Logan deixou essa história pra lá e foi viver sua vida; os fãs, no entanto, ficaram cada vez mais curiosos. Porquê, se as garras não eram resultado do projeto Arma X, de onde elas haviam vindo?

A resposta chegou no início do ano de 2002 quando a minissérie Origem, de Paul Jenkins, Andy Kubert e Richard Isanove chegou às lojas. A minissérie foi divida em seis edições nos EUA e em três aqui no Brasil - publicada pela Panini, Origem prometia revelar não somente a primeira aparição das garras do baixinho, mas também a verdadeira origem do personagem conhecido como Logan. Incluindo seu verdadeiro nome.

Origem tem seu início no último quarto do século XIX, em uma propriedade rural canadense. A trama abre quando a jovem - e ruiva =D - Rose chega à propriedade dos Howllet, uma família rica da região, para trabalhar como tutora do filho único da família, o frágil e doente James Howllet. Logo, Rose, James e o garoto conhecido como Cão, filho do violento capataz dos Howllet, Thomas Logan, se tornam amigos inseparáveis, o que traria graves consequências para o terceiro, já que seu pai não admitia que ele se envolvesse com gente de uma classe que considerava superior à sua.

Quanto mais o trio ia se aproximando da adolescência, o ódio de Thomas pela família Howllet, especialmente pelo pai de James, John, crescia exageradamente, e termina em tragédia. Isso desencadeia uma série de fatos surpreendentes que amarram de forma forte, porém um pouco desnecessária, toda a história dos primeiros anos de James, o homem que, no futuro, assumiria a identidade de Logan, o famoso Wolverine.

Wolverine: Arma X

É claro que nessa coletânea dos melhores momentos de Logan nas HQs, não podia faltar o arco Arma X que na minha humilde opinião é a melhor história sobre a personagem.

Bom, como todo mundo sabe o passado do Wolverine nunca foi muito bem explicado e quando alguém tentava fazer isso, vinha outra pessoa e quebrava tudo que havia sido estabelecido com a desculpa das memórias implantadas durante o projeto Arma X. Outra pergunta frequente entre os fãs era de onde haviam surgido realmente as icônicas garras de Logan. 

Foi só no ano de 1991, que Barry Windsor-Smith decidiu responder à essa questão que tirava o sono dos fãs, na minissérie Arma X, que foi dividida em quatorze partes, incluindo o prólogo e o epílogo, publicada aqui no Brasil pela primeira vez em Grandes Heróis Marvel 35 - editora Abril.

Na trama desenvolvida por Smith, Logan ainda não é o Wolverine. Na verdade, é um policial em decadência, que desde sua aposentadoria forçada e precoce, não faz mais nada além de beber e se meter em brigar. Até que é capturado por homens misteriosos que o levam a uma instalação militar cuja localização não é revelada. Essa instalação é a sede do Projeto X, programa ultra-secreto cujo objetivo primordial é criar o assassino perfeito. Ele fora selecionado pelo seu ótimo estado físico e passado conturbado.

Na visão de Windsor-Simth, a trama se passa no começo dos anos 60, época em que a histeria mutante estava longe de começar. Nem mesmo os responsáveis pelo projeto sabem a verdade escondida sobre a natureza de Logan no princípio.

Então, somos apresentados a três coadjuvantes de peso: a secretária Carol Hines, o Dr. Cornélius e o enigmático Professor. São eles os responsáveis por todo o processo que transformaria Logan na máquina de matar perfeito. É o Professor que coordena o que consiste em vincular o adamantium ao esqueleto do baixinho. O processo, no entanto, não ocorre como planejado. Há uma absorção muito grande do metal ocorrendo nos punhos de Logan. Esse excesso é que seria o responsável pela aparição das garras do mutante, capazes de cortar aço como se fosse papel.

Após o processo ter-se realizado com sucesso, o trio tem a difícil tarefa de incutir implantes de memória, induzir memórias falsas e todo o tipo de condicionamento mental, com o intuito de minar o livre arbítrio de Logan e, assim, controlá-lo. O plano não funciona e o baixinho com garras acaba por vencer as drogas e a confusão mental resultante do processo e escapa para as gélidas florestas do Canadá, ficando por lá até ser encontrado por James e Heather Macdonald, o casal que o recrutou para fazer parte do primeiro supergrupo canadense, a Tropa Alfa.

Durante alguns anos, Arma X foi um grande marco para muitos fãs, assim como para os roteiristas de Wolverine. Para os primeiros, a edição era considerada a história da origem das garras da personagem; para os segundos, era uma rica fonte de referências para o passado da personagem e um mar de ideias. Os implantes de memória feitos por Smith em sua trama alimentaram toda uma série de roteiristas. Alguns até demais, já que, qualquer furo cronológico na biografia de Logan era justificado como resultado dos implantes sofridos durante o Projeto X.

A Casa das Ideias, tem a tradição infeliz de estragar algumas de suas melhores histórias. E, com Arma X, não seria diferente.

Alguns anos depois da publicação, o então roteirista das histórias do nanico, Larry Hamma, achou que seria uma boa ideia se, em um confronto entre os X-Men e Magneto, o segundo retira-se o adamantium dos ossos de Wolverine. Só que Hamma simplesmente se esqueceu de que, sem o metal, sem garras, sem as garras, Logan perderia, pelo menos, metade do apelo comercial. Isso deve ter ocorrido ao pessoal de marketing da Marvel, que deve ter intimado o roteirista a arrumar a cagada que ele havia feito. Já que um Wolverine sem garras não é um Wolverine.

Para arrumar a desgraça, Larry Hamma decidiu que seria bom dar a Logan garras de osso e praticamente jogar o trabalho de Smith no lixo e cuspir. Isso sem contar que as benditas garras de osso trariam mais problemas à já suficientemente conturbada cronologia do mutante. Afinal, se ele já possuía as garras desde pequeno, por quê Logan só passou a usá-las após os acontecimentos do Projeto X? Uma merda atrás da outra...

Mesmo assim, e ainda com as revelações sobre o passado de Wolverine, mostradas por Paul Jenkis e Andy Kubert em Origem, Arma X não deixa de ter mais valor ou importância na cronologia de Logan e é praticamente uma HQ indispensável a todos aqueles que são fãs do personagem e fãs de boas histórias em quadrinhos.


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