Hoje vim trazer pra vocês um método baseado no americanizado "Rubber ducky debugging", ou seja, basicamente, você vai utilizar de um objeto inanimado qualquer (um patinho de borracha, talvez, pra fazer jus ao sonho americano que infelizmente mora dentro do psicológico de todo o brasileiro) para estudar e assimilar melhor a matéria. O negócio gira em torno daquele velho conceito de "Se você não sabe ensinar, então é porque você não manja da parada".
Creio eu, que a maioria das pessoas que acessam essa pocilga (desconsiderando os vagabundos que guardam o dinheiro do lanche pra comprar quadrinho) são voltados ao ramo da informática, e garanto que em alguma vez da sua vida acadêmica, ou daquele papo descompromissado entre amigos do mesmo ramo você tenha ouvido falar disso.
O método se baseia em destrinchar um assunto aos mínimos detalhes para um objeto inanimado calmamente.
Com aquele superaquecimento na cabeça, uma pessoa é capaz de passar por cima do erro umas mil vezes e mesmo assim deixar passar batido, como no meu caso ao me aventurar nos códigos de HTML para deixar esse humilde sitezinho mais agradável pra vocês, então programadores em geral se sentavam na frente de um patinho de borracha e começavam a ditar todas as linhas de código que haviam feito para que com a ajuda da dicção, eles pudessem detectar onde está a falha na sintaxe.
Eu tive o primeiro contato com essa ideia meio maluca durante uma conversa com meus amigos internéticos e de principio achei meio uma coisa de retardado, mas como praticamente tudo que eu faço com exceção de escovar os dentes tende sempre a pender pra um lado anormal, eu não me senti desconfortável a tentar.
Como vocês sabem eu sou um cara meio lerdo - burro - e qualquer que seja a dica pra facilitar meu aprendizado de qualquer coisa é sempre bem vinda. Na falta de um americano patinho de borracha, eu me tive que me virar com algumas peças da minha coleção de bonequinhos da estante como o Homem de Ferro, Homem Aranha, Hulk, Ikki de Fênix e Dinossauros em geral, mas o que mais gostou de aprender comigo foi o meu Pikachuzinho de plástico que veio de brinde no Mc Lanche Feliz ano passado (que por um acaso eu só comprei por causa dele).
Quando me dei conta eu estava explicando conceitos do geomorfismo terrestre pra um Pikachu de plástico às 2 da manhã. No mínimo, minha mãe que achava que eu tinha problemas mentais, agora tem certeza disso.
Bastou eu me sentar em frente dele com um caderno e explicar toda a matéria pra ele. Rapidamente eu havia assimilado todo o conteúdo de maneira surpreendente, coisa que normalmente eu demoraria uns 2 bimestres pra fazer de forma tradicional.
Além de ser extremamente eficaz, eu ainda posso arrumar uma utilidade pro meu Pikachu capitalista além de servir de abajur quando eu vou pegar água de madrugada!
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maneiro
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