14 outubro 2013

É o Fim | Crítica

Por José Gomes   Postado As  10:35   Crítica Sem Comentários





Fui assistir É o Fim com um pé atrás, mesmo quando uma amiga falou que gostou do filme. Para a minha felicidade e para alegria geral da nação, eu saí da sala de cinema com um sorriso no rosto, não esperava que o filme pudesse ser tão inteligente. O filme é muito mais do que apenas uma paródia, bromance, aquele subgênero que maioria dos adolescentes gostam, é mais do que uma comédia besteirol. 

O longa é associado aos atores Seth Rogen, Johah Hill, James Franco, entre outros. Como eles se unem nesse longa, então É o Fim, além de ser uma enorme piada interna, é mais do que tudo uma "autoparódia"

O longa foi escritor pelos mesmos roteiristas de Superbad e Segurando as PontasRogen e Evan Goldberd fizeram sua estreia como diretores. No "plot" do filme, que tem como base o curta Jay and Seth vs. The Apocalypse, James Franco está dando uma festa para comemorar a inauguração de sua nova casa em Los Santos Angeles, e ele recebe algumas celebridades no local. Só que a festa é interrompida pelo apocalipse, antes fosse algum vizinho chato. Lá podemos ver diversas referências ao fim do mundo bíblico, de demônios e chamas do inferno a arrebatamentos com luzes azuis que pra mim mais se parecem com abduções alienígenas.

O diferencial e o complicado é que É o Fim está chegando aos cinemas brasileiros, ao contrário dos outros filmes de Rogen e Hill que geralmente saem direto em home video aqui em terras tupiniquins. No começo do parágrafo eu disse que é complicado, pelo simples fato de que o longa, é uma piada interna, sendo preciso conhecer vários dos filmes dos atores para conseguir assimilar a maior parte das piadas. Que fazem referencia a trabalhos anteriores dos caras, e também suas imagens na mídia, como os rumores de homossexualidade de Franco, Rogen apenas fazer o mesmo papel, a carreira de Hill em filmes "sérios". Entre outras.

Eu posso dizer com certeza que essa formula incrivelmente restrita de É o Fim só funciona pois os atores não tem o mínimo pudor na hora de zoar a si mesmo, especialmente Franco, que em diversas vezes faz a gente realmente questionar sua sexualidade.

Um das grandes jogadas do longa foi colocar Jay Baruchel como protagonista, porque ele é o ator menos conhecido, que também é alvo de piadas, seu arco dramático se torna um lapso que nos faz acompanhar essa pequena história com interesse. Isso tudo não impede em quase nada de É o Fim ser apenas mais um projeto de vaidade, que brinca com a importância que os atores de Hollywood se dão e, ao mesmo tempo, não deixa de ser todo centralizado. Mas é ótimo ver um filme com essa liberdade criativa hoje em dia, para poder possuir efeitos visuais caros entre outras coisas.

É o Fim, funciona bem, se diferencia um pouco dos outros filmes de comédia que temos hoje em dia pelo fato de que ele satiriza esses filmes e seus atores e faz uso das piadas internas, essa a jogada mais inteligente no filme. Recomendo para quem for ver o longa e não for familiarizado com o trabalho dos atores, que assistam seus outros filmes, assim todo mundo saí mais feliz da sala de cinema e não se esqueçam que o filme estava no top 10 do Tarantino esse ano.

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