Postado por: Karoline Coimbra
Já pensou andar em qualquer lugar e ter uma rede wi-fi disponível e você precisar apenas conectar e acessar o que quiser? Mas o que acontece é que muitas vezes até encontramos redes disponíveis, porem, elas estão protegidas por senha.

Já pensou andar em qualquer lugar e ter uma rede wi-fi disponível e você precisar apenas conectar e acessar o que quiser? Mas o que acontece é que muitas vezes até encontramos redes disponíveis, porem, elas estão protegidas por senha.

Mas isso pode mudar. A ONU acaba de declarar o acesso à internet um direito fundamental do ser humano, é isso mesmo, assim como temos direito a saúde, alimentação, educação e moradia.
Em maio, voluntários da NYCWireless, grupo que trabalha pela internet aberta em Nova Iorque, instalaram os primeiros roteadores lançando o plano da prefeitura de conectar de vez toda a cidade.
Aqui no Brasil isso ainda vai demorar um pouco a acontecer, mas Clotilde Perez, pesquisadora do Observatório de tendências da USP, diz que chegaremos ao ponto de abertura total do wi-fi, mas ainda há um grande caminho a ser feito.
Hoje nossa banda larga é uma das mais caras do mundo, pagamos uma media de 70 reais por 500MB, enquanto no México isso sai por menos de 30 reais. No Reino Unido 3GB custa cerca de 40 reais.
Um dos problemas para liberar o wi-fi é que pessoas pensam estar desprotegidas de hacker, e que assim eles vão invadir seus computadores, só que isso acontece com ou sem senhas. E se o medo for de alguém cometer um crime virtual usando a sua banda larga, fique tranquilo, o fato dela estar aberta já é um grande argumento de defesa.

Mas uma nova maneira de dividir a rede pode resolver temores de velocidade e segurança. Seu maior representante é um roteador criado pela empresa espanhola Fon que divide o sinal em dois: um privado e outro (uma pequena parcela de sua conexão) aberto a visitantes. Só pode usar essa segunda linha um membro previamente registrado, o que aumenta a segurança. A ideia do Fon é compartilhar a conexão com quem também compartilha, criando uma espécie de cooperativa. “É o que chamamos de crowdsourced wi-fi, porque é construído por várias pessoas”, diz Jen Allerson, chefe de comunicação da empresa, que já chegou a 150 países (planeja vir para o Brasil em breve) e tem 3,5 milhões de roteadores espalhados pelo mundo.
No ano passado, a Finlândia passou a distribuir internet grátis em casa para todos os seus cidadãos. É a ação mais concreta de um governo no sentido de reconhecer o acesso à internet como direito fundamental do ser humano, por ser uma ferramenta para a liberdade de expressão, como declarou a ONU em maio.
E aí? Vamos liberar o wi-fi?
Vamos liberar sim O/
ResponderExcluir"...A ONU acaba de declarar o acesso à internet um direito fundamental do ser humano..." a internet é fundamental ! :)