Postado por: Deniel Vieira
E mais uma vez temos um reboot nos quadrinhos. A maioria de vocês já deve saber que mais uma vez a DC resolveu voltar à numeração de todas as suas revistas ao numero um, inclusive reiniciando a vida da maioria dos personagens, como se tudo que tivesse acontecido, tudo que li nas HQs nunca tivesse acontecido, chamando isso de novo 52, pelo fato de que lançará mensalmente 52 títulos. Ocorreu dia 31 de Agosto, com o lançamento de Liga da Justiça#1.
O que eu acho disso? Antes de ler pensei: “Lá vem”. Depois de saber os nomes dos envolvidos minha aflição aumentou ainda mais. Jim Lee, o responsável pela fase mais negra da concorrente da DC, a Marvel, estava encabeçando a parada, este foi o homem que nos anos 90 disse que a Marvel, assim como a Dc agora, precisava de um reboot, recomeço, uma nova “pegada”. Confesso, tremi nas bases quando soube. Não que eu não goste de Jim Lee, até acho ele um desenhista razoável, mas vou ter sempre o pé atrás com ele, pelo que ele fez. Porém (sempre tem um porém), ao ler Liga da Justiça#1 bateu-me uma sensação gostosa, me lembrou da época que comecei a ler HQs, de alguma forma havia uma magia inocente na história, de alguma forma aquilo me encantou magicamente.
Parecia que estavam deixando pra trás o “ultra-realismo” chato que se pregou nos últimos tempo, e que começou com Alan Moore e seu Watchmen (só pra explicar, adoro Alan Moore e Watchmen, só acho que esse “ultra-realismo” precisa ser bem feito, assim com o próprio o faz, senão tornam-se enfadonhas as histórias). Depois da leitura que vim a descobrir que o roteiro da revista era de Geoff Johns, responsável pela atual fase do Lanterna Verde, e também pela do atual Flash (aliás foi nas revistas do Flash que todo esse reboot começou, em uma saga chamada “Flashpoint”). Lendo os outros títulos da Nova Dc pude perceber que realmente estavam mudando o jeito como encaram o mercado, parece-me estarem buscando os novos leitores, e também os antigos, que assim como eu, estavam de saco cheio do ultra-realismo exagerado. Bom...aí vai uma pequena analise dos títulos que li, desse novo projeto.
Liga da Justiça: Vem recontando como os maiores heróis da terra Dc se conheceram e porque resolveram juntar-se pelo bem maior. Geoff Johns, Jim Lee e Scott Williams são os responsáveis por essa revista. Pra mim, até a revista número 2, é uma das melhores desse reboot. Recomendada pra qualquer nerd de plantão.
Action Comics: Confesso, não sei por que, mas só li a numero 1 dessa revista. Sem duvida alguma é a melhor revista desse reboot. Conta os primeiros anos da vida de Clark Kent como Super-Homem, sendo inconseqüente, imaturo e sem cueca por cima das calças...haha. Essa revista escrita pro Grant Morrison não pode de forma alguma deixar de ser lida, obra-prima do novo 52.
Batman: O homem morcego, único personagem que não teve seu passado apagado pelo reboot, tem três revistas nesse novo cenário da DC, isso só citando as que ele é o personagem principal. Resolvi juntar todas num só tópico, Detective Comics que tem mostrado o lado mais detetivesco do Batman. Batman e Robin, focado mais na relação pai e filho entre Bruce e Damien (pra quem não sabe, o filho de Bruce é o Robin atual). Batman, uma revista que pega todo o batverso como um todo, mostrando a relação do homem morcego com seus vilões e aliados. Das 3, Detective Comics é a mais recomendada.
Demais Títulos: Tem muita coisa a mais, algumas que recomendo distância como Hawkman, Red hood and Outsiders, e algumas recomendadas como Batwomam (que tem desenhos maravilhosos), Liga da Justiça Sombria, entre outras revistas, mas é muita coisa pra citar.
Enfim...o Novo 52 num geral tem que agradado bastante, e, até surpreendido, espero que não percam a mão e continuem esse trabalho primoroso (principalmente deixando o Super homem com a cueca dentro da calça)
Até a próxima nerds!
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