Postado por: João Pedro Bernardes
E ai galera, beleza? Aqui é o João Pedro, mais conhecido como 'Luiç'! Sou relativamente novo por aqui, e to aqui pra fazer um Review pra vocês desse jogaço que é AC3, então como diria o Mestre Fidelis, bora lá? (Ah, e peguem leve comigo já que esse é o meu primeiro review.)
Assassin’s
Creed 3, é o quinto jogo da série homônima desenvolvido pela Ubisoft Montreal e
publicado pela Ubisoft. Esse que te coloca no final da série de Desmond Miles,
e na revolução americana na pele de Connor Kenway. Um dos jogos mais esperados
do ano, e o “Gran Finale’’ de umas das maiores franquias dessa geração. E a
análise desse jogo, você vê agora.
AC3 te coloca
em duas histórias paralelas, ligadas a uma descendência comum, a linhagem de
Desmond Miles, sua busca pela ‘Piece of Éden’ e a eterna luta de sua seita, a
dos assassinos contra a ordem dos Templários. Você como Desmond faz missões
pelo mundo a procura de ‘Power Sources’, pedras do resquício da antiga
civilização onde você as usa para ligar a energia da caverna onde o mesmo se
encontra do começo ao fim do jogo, na busca de parar algo eminente e que só ele
tem o poder de evitar: O fim do mundo.
Mas isso não
importa, pois você joga 90% do tempo com Ratonhnhaké:ton, mas conhecido como
Connor, um índio da tribo Mohawk da miscigenação entre mãe índia e pai
britânico. Este, Haytham Kenway que você joga no começo, e o reencontra ao
final do jogo. Um personagem de extrema carisma e papel fundamental no
desenrolar da trama.
O jogo te faz
acompanhar toda a vida de Connor até seu auge. De uma criança brincando de
pique-esconde, a um adulto disposto a buscar seus ideais. Esses que são criados
devido as experiencias que Connor vai passando por sua vida, onde você
acompanha seus principais traumas e vê sua personalidade sendo moldada através do tempo, e consequentemente, sua carisma que acaba te conquistando.
Você pode até
não gostar de Connor no começo, mas não pode deixar de não adorá-lo ao final do
jogo. Uma criança sendo construída até virar um homem, onde todos dizem que o
que ele busca é impossível, Connor não desiste. ‘Foda’ e justo ao mesmo tempo,
uma combinação perfeita de Altair e Ezio eu diria. Uma busca por vingança
misturada ao desejo de ver um mundo melhor. O personagem é a improbabilidade
que deu certo, muito certo.
O enredo de
AC3 se assemelha bastante aos da saga de Ezio, uma vingança entrelaçada a um
objetivo comum: Parar os Templários. Você começa jovem, vê coisas que nenhuma
criança deveria ver, até chegar em Homestead Davenport, lar de Achilles Davenport,
seu mentor e figura paterna de Connor. E a química dos dois é muito boa também!
Vendo um homem ser atormentado pelo passado se redimindo com sí mesmo ensinando
Connor a manter a linhagem dos assassinos viva. Além de ser um alívio cômico
para o jogo.
O Game possuí
2 enredos diferentes e de novo, juntos por algo em comum Você deve ajudar
George Washington e os patriotas a libertar os Estados Unidos do controle da
Inglaterra, e no mesmo cenário, você tem uma lista de templários a ser eliminada, e como todo jogo,
você vai matando por escalão, do menor ao maior, sendo o último, um desafeto
particular de Connor. Além de todos serem ligados de uma forma ou outra a revolução, o que ajuda a manter o jogo sem pontas soltas. O
enredo apesar de não ter a mesma imersão de outrora AC2, é muito bom e variado,
com missões de Stealth à Batalhas Navais que acabam te prendendo 90% do tempo.
Essas missões
paralelas do jogo são na verdade, um dos maiores trunfos de AC3. As batalhas
navais julgo dizer que são melhores que todos os jogos de piratas existentes,
que usa um sistema simples, precisando apenas dos 2 analógicos para se jogar,
além de gráficos lindos em alto mar. Além das batalhas marítimas, temos a
administração de Homestead, sua fazenda onde, ajudando pessoas ao redor da
mesma, você consegue moradores para se fixar lá e com isso, conseguir recursos
e artesãos para melhorar seu navio, a propia fazenda, etc. Esses recursos podem
vir por meio de cargas que podem ser saquiadas no meio da viagem, e cabe a você
recuperá-las.
As caçadas
estão a lá RDR, um game impossível de não ser citado quando o assunto é esse. A
diferença é que a dinâmica é muito mais legal por você ter vários modos de
matar o animal, e cada modo diferente que você usa, faz a carne, ou a pele do
animal valer um determinado preço. O mapa está gigantesco e os gráficos lindos.
A imersão é a maior vista em todos os jogos da série, onde pode-se observar
pessoas se “pegando’’ em cantos mais escuros a vendedores de jornais, além das
estações anuais presentes no jogo que são maravilhosas de se ver.
O multiplayer
também está ótimo. Parece ter entrando em um período de estagnação como o da
série CoD, onde não se precisa mexer mais. Os modos novos estão funcionando
perfeitamente, e tudo que já era bom, está refinadíssimo, o que garante boas
horas de jogo após o término da campanha.
Assassin's Creed 3 foi uma das minhas maiores
surpresas em relação a qualidade do jogo. Esperava algo muito parecido com os
antigos games da franquia, mas o que vi aqui, foi totalmente diferente. Um game
que sai de suas origens para te por em um imersivo e lindo cenário de America
revolucionista, que apesar de alguns bugs e glitches causadas pela nova engine
gráfica, não tira a experiencia que a Ubisoft criou para você.
Assassin's Creed 3, com certeza, na minha opinião, é o jogo do ano.
“Nothing is
True, Everything is Permitted.’’