Thor
– O Mundo Sombrio é um mar de referências, e não somente
ao Universo Marvel estabelecido nos cinemas, ou nas HQs, mas à cultura pop. O
longa tem poucas cenas na Terra, revelando mais sobre Asgard e os outros
reinos, que visualmente parecem lugares já conhecidos pelo público, como os
cenários de Alien, O Senhor dos Anéis, entre outros. Por
esses elementos citados a pouco, a Marvel conseguiu obter um resultado muito
melhor do que o primeiro filme. Esse longa agrada pelo seu equilíbrio, que
parece simples, as piadas, por exemplo, tem um ótimo timing, não tirando o foco da ação ou do drama. Os dois mundos são
bem desenvolvidos e tem suas funções explicadas, o que evita a quantidade de
erros cometidos no outro longa.
No enredo do filme, os telespectadores são situados
depois de os eventos de Os Vingadores.
Loki (Tom Hiddleston) está preso em
Asgard, que está a comemorar as suas vitórias em batalha, o que traria o
equilíbrio aos Nove Reinos. O momento que Thor (Chris Hemsworth) tanto almejava no filme anterior se aproxima, a
hora de um novo rei ser coroado. Mas um mau há muito esquecido, retorna na
forma de Malekith, O Maldito (Christopher
Eccleston), o rei dos Elfos Negros, um povo que foi parcialmente extinto há
cinco mil anos por Bor, avô de Thor.
O novo filme supera o primeiro em praticamente tudo.
Apresentando uma ótima escala de ação, melhorada pelo 3D. O drama traz ao longa
um tom mais sombrio, fazendo os telespectadores realmente se envolverem com as
personagens, mas é quebrado na hora por um bom senso de humor, principalmente
vindo da parte de Loki. Como dito anteriormente, o filme é pouco situado na
terra e por esse motivo, o design do filme está de parabéns, por mostrar ao
público cada detalhe dos novos mundos explorados.
Porém, nem tudo é perfeito, e a história continua
tendo pontos fracos. Como por exemplo, uma coincidência ligada a Jane Foster (Natalie Portaman) que pode ser vista
como a famosa preguiça de roteiro. Porém nada que possa atrapalhar o desempenho
do filme como um todo.
A Casa das Ideias coloca cenas pós-créditos em todos
os seus filmes, e não era de se esperar menos que isso no longa do Deus do
Trovão, só que ao invés de apenas uma cena, a Marvel dá aos fãs duas cenas.
A primeira cena é logo depois dos “créditos iniciais”,
no final do filme, Thor desiste do trono em troca de “sua vida”, mas jura
proteger Asgard. Alguns minutos depois, os telespectadores são levados para uma
cena, na qual, Jane Foster está tomando café da manhã com seus amigos,
desamparada por não ter recebido notícias do Thor há dois dias, mas então,
ouvem-se alguns barulhos, luzes e o Deus do Trovão aterrissa e beija Jane.
Então, para a segunda cena o público é levado para
um armazém, no porto de Londres, pássaros voam e um Frost Beast aparece
correndo atrás deles. E só. ¯\_(ツ)_/¯
A cena que realmente importa para o futuro cinematográfico
da Casa das Ideias é a do “meio dos créditos”. Volstagg (Ray Stevenson), Fandral (Zachary
Levi) e Sif (Jaimie Alexander),
estão sendo guiados por uma mulher rosa e estranha (Ophelia Lovibond), em uma locação que se assemelha a um museu. A
mulher os apresenta a Taneleer Tivan, ninguém menos do que o Colecionador,
iniciando assim a história dos Guardiões da Galáxia e a Fase 3 da Marvel, ou
até mesmo mais do que isso, já que os executivos da Casa das Ideias sempre
pensam no futuro.
Então os guerreiros Asgardianos vão até Tivan, para
que ele guarde o Éter, uma das gemas Joias do Infinito. Quando ele os
questiona sobre o porquê, eles dizem que o Tesseract já está em Asgard e não
seria seguro mantê-los juntos. O Colecionador agradece, diz que vai cuidar bem da
caixa e: “já tenho um. Faltam cinco”.

Thor
– O Mundo Sombrio é um grande passo para a Marvel, abrindo
portas para suas novas franquias. As coisas estão caminhando para um futuro
melhor e finalmente o Deus do Trovão teve um bom filme. Para o bem e a paz do
mundo, é desejável que a Marvel continue nesses mondes na fase 2 e no que está
por vir.
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